

Efeitos
A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logotipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos fenômenos de massas. Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais harmônica e esteticamente agradável ao usuário.
Outras cidades criam leis regulando a colocação de placas de publicidade, outdoors, etc. Há ainda municípios que conseguem "enterrar" o cabeamento elétrico, livrando a paisagem da profusão de fios e postes. São atitudes que revelam respeito pela cidadania e, porque não, pela saúde pública, uma vez que os efeitos deste excesso de informações visuais pode trazer não apenas problemas de ordem psicológica: há casos em que determinados outdoors chamam tanto a atençao dos motoristas que acabam provocando acidentes de trânsito.

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