quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Nollywood
Além disso, o cinema feito por nigerianos consegue falar com profundidade sobre a sua própria cultura. O que nos leva a uma reflexão: a autenticidade "tosca" dos filmes nigerianos poderia ser levada a sério numa discussão sobre a sétima arte ou ficamos apenas no âmbito dos negócios? Não será justamente esta simplicidade que tem o poder de fascinar o público local e apresentar - talvez de forma mais concreta - uma visão sobre a sociedade nigeriana do que um documentário pretensamente sério e "bem feito"? O povo não adora essas produções? Então, é ou não é arte, ainda que popular? Tudo bem, os filmes tem um padrão de qualidade baixíssimo, as histórias são prá lá de óbvias, eu e você não vemos esse tipo de filme mas... a bem da verdade vários "clássicos" dos anos 60 também são bastante toscos e com histórias que é melhor nem lembrar.
Então, sem qualquer julgamento, confira esta reportagem do Coletivo Catarse para o quadro Outro Olhar, exibido no telejornal da TV Brasil em 2008. Logo abaixo um trailler do "clássico" Evil Alter.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Ponto de vista e imagens de pessoas
Neste video a seguir, o fotógrafo Bryan Peterson mostra como uma simples mudança de ponto de vista - associada a uma idéia de conteúdo da foto - pode dar outra percepção para uma imagem. Bryan é autor de vários livros sobre fotografia e escreve de forma bem didática, sendo bastante acessível a quem entende um pouco de inglês.
O site dele é : http://www.bryanfpeterson.com/
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Arquitetura e abstração
Encontrei este video sobre arquitetura e abstração no YouTube e achei muito legal. Foi feito por alunos da da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ em 2008 para a cadeira de História da Arte e da Arquitetura e compartilho agora aqui neste espaço:
sábado, 17 de setembro de 2011
Fotografia, hobby e o seu bolso

Eis uma fronteira com a qual todos que gostam de fotografia - além do limite dos registros de família nos fins de semana - se deparam: transformar o gosto pelas imagens num hobby, alçar vôos mais altos em busca de satisfação pessoal? Tentar transformar imagens em arte? Não é uma dúvida com a qual se possa brincar. A fotografia que supera o amadorismo puro pode custar muito caro. Mesmo quem escolhe investir numa camera DSLR básica (equipamento que já não é um compacto amador mas ainda está longe das cameras profissionais) deve preparar o bolso: aqui no Brasil, mesmo importando o corpo de camera e uma lente "de kit"

Hobby
É aí que o entusiasta das imagens pode entrar numa relação profunda e duradoura com o seu cartão de crédito. Nos sites que vendem equipamentos, existe uma enormidade de ofertas. Os olhos brilham, o coração pulsa e... o bolso treme.

As respostas podem ajudar a definir o seu limite.


É bom lembrar que estamos falando em hobby, aquela atividade que escolhemos porque nos dá prazer, realização de sonhos, permite o nosso lado criativo e criador vir à tona, sem um retorno financeiro para amortizar o tamanho da encrenca... Assim, quem não possui toda esse esplendor financeiro, deve estar muito mais atento aos detalhes. É neles que pode se decidir uma compra. Os modelos "de entrada" das fabricantes podem ser um bom caminho inicial, ou mesmo algumas compactas avançadas.
Vida real
Como para a maioria das pessoas estes valores são impraticáveis, vamos a algumas sugestões mais práticas e acessíveis:
- Fale com quem já possui equipamentos semi-profissionais. Normalmente estas pessoas são boas fontes de informações sobre preços e a utilidade de cada peça;

- Leia muito sobre o assunto antes de comprar. Existem revistas e sites maravilhosos sobre fotografia e que trazem testes de cameras e lentes, além de acessórios.
- Se você já passou da linha do amador de fim de semana, deve saber então como operar uma camera DSLR. Existem alguns comandos invertidos entre as marcas - até por idiossincrasia dos fabricantes estes comandos não são padronizados - mas todos podem ser dominados com alguma paciência e leitura do manual (coisa que poucos fazem);
- Estabeleça um limite financeiro e não ultrapasse, nem sob tortura;
- Um consenso entre fotógrafos: o grande investimento deve ser feito em lentes, são elas que vão dar a real possibilidade de qualidade para suas fotos;
- Não esqueça: muitos megapixels não querem dizer, necessariamente, qualidade. Veja o post sobre o assunto que fiz aqui no blog.
- Pense em adquirir equipamentos usados para começar;
- Tente definir quais tipos de foto você gostaria de registrar: retratos? paisagens? natureza? urbanismo? Para cada motivo há uma configuração melhor de equipamentos;

- Canon ou Nikon? Rá, esta briga é fantástica, parece Grenal, Fla-Flu, Corinthians e Palmeiras.... Entusiastas das duas marcas trocam farpas e tecem teses intermináveis sobre suas preferências... Eu mesmo não tenho certeza sobre qual a melhor, ambas tem ótimos modelos. Existem ainda outras concorrentes no mercado (Olympus, Pentax, Sony etc.). Um ponto importante que pode ser decisivo: tem assistência técnica de qualidade na sua cidade, no seu Estado ou mesmo no Brasil? Nada pior que precisar limpar o sensor da camera e ter que remeter o equipamento para os Estados Unidos.
- Tenha consciência do investimento a fundo perdido. Afinal, aqui estamos falando de hobby, não de atividade profissional.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Pets!



domingo, 11 de setembro de 2011
Guerra urbana


Depois de um período de comemoração das autoridades sobre uma presumida paz, o Complexo do Alemão voltou ao noticiário com novos conflitos. Uma das ações policiais foi registrada em setembro de 2011 pelo repórter Vladimir Platonov, da EBC - Empresa Brasileira de Comunicação, com quem trabalhei na RBSTV há alguns anos. "Armado" com um celular, ele mostra que a situação não é tão pacífica quanto se desejaria. O texto que segue abaixo é do próprio Vladimir e explica melhor as imagens.:
"Guerra no Alemão. Tropa da 9a Brigada de Infantaria sobe o morro, na noite de 6 de setembro, em meio a tiros, bombas e balas traçantes. O objetivo era ocupar a estação Itararé do teleférico, de onde poderiam controlar a situação. O tiroteio durou mais de 2 horas. As imagens são de celular, do repórter Vladimir Platonow. Pelo jeito, o Alemão não está tão pacificado quanto se pensava..."
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Muitos megapixels, pouca qualidade?

Princípios básicos
Um pouquinho de história: nas antigas cameras de filme, o processo de formação da imagem é físico-químico: a luz passa pelo diafragma e incide sobre o filme, sensibilizando a película que é coberta de produtos capazes de reter a luz e formar a imagem. Nos equipamentos digitais, o papel do filme cabe ao sensor. Este nada mais é que uma plaquinha cheia de unidades fotossensíveis, os pixels, que armazenam a informação luminosa que ali inside. Cada pixel é responsável por armazenar dados de apenas uma cor; é no conjunto de pixels que se formam as imagens.

Então...
É o seguinte: sem transformar este post num emaranhado de fórmulas matemáticas sobre proporções, vou apenas dizer que qualidade de imagem é definida por uma soma de fatores, nunca por apenas um. Assim, o número de pixels é importante, mas desde que associado a um sensor que permita o registro adequado da luz (quanto maior o sensor, mais captação de luz).


Assim, antes de comprar uma camera cheia de mega, procure se informar sobre as outras características do equipamento, ok?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Arte na rua

É o caso das diversas manifestações da street art.
Arte Urbana ou urbanografia é a expressão que se refere a manifestações artísticas desenvolvidas nos espaços públicos, distinguindo-se da manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como das simples pichações (vandalismo). A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do grafite ao estêncil, passando por intervenções e instalações, entre outras.

A expressão Arte Urbana surge inicialmente associada aos pré-urbanistas culturalistas como John Ruskin ou William Morris e posteriormente ao urbanismo culturalista de Camillo Sitte e Ebenezer Howard (designação "culturalista" tem o cunho de Françoise Choay). O termo era usado para identificar o "refinamento" de determinados traços executados pelos urbanistas ao "desenharem" as cidades.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Poluição visual


Efeitos
